Saludos! 🙏🏼
Levantando um assunto que pode trazer conversas e reflexões saudáveis neste espaço, e que sinto estarem fazendo mais parte do nosso dia a dia com todas as mudanças e transmutações que estamos passando.
Com as vivências e estudos, fica impossível não perceber os problemas que afetaram a sociedade ocidental, em sentidos sobre as "ilusões da valoração" ou "ilusões de valor",
e principalmente nas relações afetivas na dicotomia entre os paradigmas comportamentais (e mentais) entre macho e fêmea homo sapiens sapiens.
As mulheres têm buscado mais união e exercer seus direitos, tanto relativo à equidade, respeito, quanto à bens materiais,
liberdade de expressão incluindo a liberdade sexual, mesmo com a alta frequência de feminicídios (no Brasil é muito alta), suicídios masculinos, violência doméstica, agressões emocionais, psicológicas, sequestros e estupros.
Os problemas e reclamações dos homens sobre o comportamento feminino (sua desvalorização simplesmente por ser considerado algo da fêmea), e emoções, refletem a desconexão do "macho" primate homo sapiens com suas próprias emoções e sentimentos.
"O Homem é o pensador, a força bruta, o realizador, [não falam de sentimentos]. Quanto mais mulheres [pegar], melhor.".
A falta de empatia, o domínio pela violência e a confusão sobre o conceito de "poder" relacionado diretamente à violência vs submissão (como observado nos exemplos punitivos pelos mecanismos de controle social) levaram à repetição desses abusos na microescala das relações sociais e familiares.
Levaram à uma supremacia masculina, o poder do ego sobre o espírito e sobre as virtudes, banalizadas, e vistas como fraquezas.
Levaram ao poder da força sobre o da compreensão, da produção sobre a qualidade, do abuso emocional e físico, e de um vício "invisível" sobre uma vida emocional, mental, espiritual e fisicamente saudável.
O "Vício invisível" é comportamentalmente pode ser observado como a necessidade de ser percebido, reconhecido e aceito por essa sociedade, o que somente é possível (na mente dessas pessoas) através dos "métodos" louvados por essa ideologia hegemônica.
Se utiliza também da "pseudoignorância" e do comodismo (o que revelam uma baixa auto estima). A Pseudoignorância é o fingir não saber,
ou fingir não saber onde encontrar informações, no sentido da evolução espiritual, de virtudes e desapego do ego e encarar os problemas pessoais, em vez de projetá-los (nesse caso, nas mulheres ou em outras figuras).
O Comodismo é aproveitar-se da situação e do já saber manejar o método hegemônico, usando
isso a seu "favor" (economia de energia por não "precisar" mudar).
O assunto é extenso e exige mais tempo e revisões para reflexão... Continua.
R. Belle (Mangala)
Texto e imagem com copyright mundial
19/12/2020